quinta-feira, 14 de março de 2019

Povo Indígena Kiriri/Caldas/MG:Retrospectiva da luta pela terra/Cacique ...







Povo
Indígena Kiriri em Caldas, sul de MG: A trajetória da luta pela terra, por
Cacique Adenilson. Vídeo 5 – 27/1/2019.

Em Caldas, sul de Minas
Gerais, 16 famílias do Povo Indígena Kiriri, vindas do oeste da Bahia, ocupam
uma área situada no bairro rural Rio Verde, a 7 km da sede do município de
Caldas. Na área, os Kiriri construíram suas casas de pau a pique e barro,
plantam lavouras, árvores frutíferas e plantas medicinais de forma
agroecológica, sem veneno e, mesmo sem a estrutura adequada, passando por dificuldades
pela falta de atenção do Poder Público, as famílias lutam pelo sagrado direito
à terra que lhes pertence, por direito legítimo, para que possam nela viver e
conviver em paz e harmonia com a Mãe terra e toda a natureza, e uns com os
outros e com comunidade entorno, conforme sua cultura, suas tradições, suas
origens, em sintonia com todos os encantados, seus ancestrais. Em outubro de
2018, o Povo Kiriri, em Caldas/sul de MG, foi notificado da Liminar de
Reintegração de Posse, reivindicada pela UEMG (Universidade do Estado de Minas
Gerais) e Governo de Minas Gerais. Entretanto, graças à luta desse povo e de
toda a Rede de Apoio (Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista
Missionário (CIMI), Associação da APA da Pedra Branca, Igreja católica de
Caldas, capoeiristas, professores/ras da UEMG, estudantes, advogados populares,
Ministério Público Federal (MPF) etc), em reunião realizada em Pouso Alegre, no
Ministério Público Federal, a UEMG posicionou-se com acordo de cessão das
terras aos Kiriri. Há um clamor por justiça na esperança de que o Governo de
Minas Gerais e o Poder Judiciário decidam pelo acolhimento do direito da
Comunidade Indígena Kiriri de permanecer na terra outrora habitada por seus
ancestrais e, portanto, legitimamente sua. O justo e ético é que o Governo de
Minas e o Poder Judiciário respeitem os direitos do Povo Indígena Kiriri e tudo
o que já foi e está sendo construído no território. Nesse vídeo, a quinta parte
da videorreportagem feita por frei Gilvander, da CPT, no dia 27 de janeiro de
2019, na Aldeia Indígena do Povo Kiriri em Caldas, MG, com a retrospectiva
dessa luta pela terra em Caldas, sul de MG, apresentada pelo Cacique Adenilson.

*Videorreportagem de frei
Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora
da CPT-MG. Caldas, sul de MG, 27/1/2019. Vídeo 5.
* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a
diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar,
compartilhe. Sugerimos.


quarta-feira, 13 de março de 2019

“Esta terra (em Caldas, sul de MG) é Kiriri!” Despejo, não! – Vídeo 4. 2...





A luta dos povos indígenas é nossa também. “Esta terra (em Caldas, sul de MG) é Kiriri!” Despejo, não! – Vídeo 4 – 27/1/2019.

Na Aldeia Indígena Kiriri, em Caldas, no sul de Minas Gerais, 16 famílias (43 pessoas) vindas do oeste da Bahia ocupam uma área de 30 hectares, em retomada, onde convivem em plena harmonia com a Mãe Terra, a Irmã Água e toda a Natureza. Essa harmonia se faz também presente na convivência uns com os outros e com a comunidade rural do Rio Verde, onde estão inseridos. Ali, além de dedicarem-se ao cultivo de lavouras, pomar e plantas medicinais de forma agroecológica, sem uso de veneno nas plantações, os indígenas cuidam também da preservação da mata do território e dedicam-se ao reflorestamento de áreas devastadas da mata. Para o Povo Indígena Kiriri, esta mata é templo sagrado, espaço de espiritualidade e fortalecimento de sua fé, de sua cultura e garantia de sobrevivência. Em outubro de 2018, o Povo Kiriri, em Caldas/sul de MG, foi notificado da Liminar de Reintegração de Posse, reivindicada pela UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e Governo de Minas Gerais. Entretanto, graças à luta desse povo e de toda a Rede de Apoio (Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Associação da APA da Pedra Branca, Igreja católica de Caldas, capoeiristas, professores/ras da UEMG, estudantes, advogados populares, Ministério Público Federal (MPF) etc), em reunião realizada em Pouso Alegre, no Ministério Público Federal, a UEMG posicionou-se com acordo de cessão das terras aos Kiriri. Há um clamor por justiça na esperança de que o Governo de Minas Gerais e o Poder Judiciário decidam pelo acolhimento do direito da Comunidade Indígena Kiriri de permanecer na terra outrora habitada por seus ancestrais e, portanto, legitimamente sua. O justo e ético é que o Governo de Minas e o Poder Judiciário respeitem os direitos do Povo Indígena Kiriri e tudo o que já foi e está sendo construído no território. Nesse vídeo, a quarta parte da videorreportagem feita por frei Gilvander, da CPT, no dia 27 de janeiro de 2019, na Aldeia Indígena do Povo Kiriri, em Caldas, no sul de Minas Gerais, quando a comunidade indígena e apoiadores reuniram-se para celebrar mais um passo nessa luta pela terra, com a fundação da Associação do Povo Indígena Kiriri de Caldas, sul de MG.

* Videorreportagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas, sul de MG, 27/1/2019. Vídeo 4.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.


sábado, 9 de março de 2019

Mineradora MIB em Córrego do Feijão/Brumadinho/MG tem barragens de alto ...







Vídeos
de Alcimar José de Oliveira comprovam: mineradora da MIB (empresa Mineração
Ibirité Ltda), em Córrego do Feijão, município de Brumadinho, MG, tem
barragens, sim. E de alto risco! Vídeo 2 da entrevista de frei Gilvander com
Dona Vicentina e Alcimar. 20/2/2019.

No Distrito de Córrego do
Feijão, município de Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, a
preocupação, o medo, a angústia e a incerteza em relação ao presente e ao
futuro, assumem dimensão imensurável. O pacato povoado que tem em sua memória
histórica a tranquilidade, a qualidade de vida garantida pela agricultura
familiar, a convivência harmoniosa com a natureza e uns com os outros, hoje
convive com a ameaça constante do avanço da mineração e seus efeitos
socioambientais desastrosos. A ganância, a ambição do capital e dos
capitalistas querem seguir em ritmo acelerando, desrespeitando totalmente a
vida e a história do povo do Distrito de Córrego do Feijão. Nem mesmo o crime
tragédia da mineradora Vale e do Estado, que aconteceu a partir das 12h28 do
dia 25/1/2019, em Brumadinho/MG, causando centenas de mortes, causando a morte
do rio Paraopeba e de toda a biodiversidade atingida pela lama tóxica, foi
capaz de barrar a ânsia do lucro das mineradoras, que já retomam suas
atividades. VALE e MIB (Mineradora Ibirité Ltda.) se cercam de artifícios, com
a proteção do Estado e insistem com as atividades minerárias, colocando em
risco a vida das famílias e o que ainda resta da natureza. Nesse vídeo, a
segunda parte da entrevista de frei Gilvander com Dona Vicentina, 83 anos, com
o marido deficiente para cuidar, e Alcimar, moradores do Distrito de Córrego do
Feijão. Com as fortes imagens gravadas em outubro de 2018, Alcimar comprova
que, ao contrário do que é divulgado pela MIB e pelo prefeito de Brumadinho,
Alvimar Barcelos, a mineradora da MIB tem, sim, barragens no Distrito de
Córrego do Feijão, e bem próximas à comunidade. E são barragens de alto risco!

*Filmagem de frei Gilvander,
da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG.
Distrito de Córrego do Feijão, município de Brumadinho, MG. 20/2/22019.
* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a
diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar,
compartilhe. Sugerimos.


sexta-feira, 8 de março de 2019

VALE e MIB/Córrego do Feijão/Brumadinho/MG: Desrespeito com a vida/Vídeo...



Mineradoras VALE e MIB, em Córrego do Feijão, Brumadinho/MG: Desrespeito com a vida e com a história. Frei Gilvander entrevista Dona Vicentina, 83 anos, e Alcimar, moradores do Distrito de Córrego do Feijão, município de Brumadinho, MG. Vídeo 1. 20/2/2019.

 No Distrito de Córrego do Feijão, município de Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, a preocupação, o medo, a angústia e a incerteza em relação ao presente e ao futuro, assumem dimensão imensurável. O pacato povoado que tem em sua memória histórica a tranquilidade e a qualidade de vida garantida pela agricultura familiar, convivência harmoniosa com a natureza e uns com os outros, hoje convive com a ameaça constante do avanço da mineração e seus efeitos socioambientais desastrosos. A ganância, a ambição do capital e dos capitalistas querem seguir em ritmo acelerando, desrespeitando totalmente a vida e a história do povo do Distrito de Córrego do Feijão. Nem mesmo o crime tragédia da mineradora Vale e do Estado, que aconteceu a partir das 12h28 do dia 25/1/2019, em Brumadinho/MG, causando centenas de mortes, causando a morte do rio Paraopeba e de toda a biodiversidade atingida pela lama tóxica, foi capaz de barrar a ânsia do lucro das mineradoras, que já retomam suas atividades. VALE e MIB (Mineradora Ibirité Ltda.) se cercam de artifícios, com a proteção do Estado e insistem com as atividades minerárias, colocando em risco a vida das famílias e o que ainda resta da natureza. Nesse vídeo, a primeira parte da entrevista de frei Gilvander com Dona Vicentina, 83 anos, com o marido deficiente para cuidar, e Alcimar, moradores do Distrito de Córrego do Feijão, com relatos e depoimentos comoventes e preocupantes acerca das ações das Mineradoras VALE e MIB, que ferem totalmente a dignidade da pessoa humana e violenta o meio ambiente de forma devastadora.

Barragem no complexo de mineração em Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG, tem sinais que aparentam deslizamento recente. Foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press.

*Filmagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Distrito de Córrego do Feijão, município de Brumadinho, MG. 20/2/2019.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.


sábado, 2 de março de 2019

Frei Gilvander: "Mineração na Serra da Piedade/Caeté/MG, crime/pecado mo...





"Mineração na Serra da Piedade, em Caeté e Sabará, MG, é crime e pecado mortal"- afirma frei Gilvander.

Em sua intervenção na reunião da Câmara de Atividades Minerárias - CMI - do Conselho Estadual de Políticas Ambientais (COPAM), do Governo de Minas Gerais, no dia 22/2/2019, que teve na pauta a votação pela retomada da mineração na Serra da Piedade, situada nos municípios de Caeté e Sabará, dia 22/2/2019, frei Gilvander exigiu a preservação da Serra da Piedade, em Caeté e Sabará, MG e afirmou: “Mineração na Serra da Piedade é crime e pecado mortal!”.
Mesmo sendo um patrimônio histórico, paisagístico, natural e religioso do Estado de Minas Gerais, a Serra da Piedade já sofre com a devastação – enorme cratera - que a mineradora Brumafer deixou ao fazer “lavra predatória”. Por grande luta popular iniciada em 2001, foi fechada em 2005 e o passivo ambiental foi deixado lá na Serra da Piedade e precisa ser recuperado. Foi essa a “desculpa” que a AVG, que comprou a Brumafer na ocasião, usou e continua usando para conseguir licença para minerar. A Serra da Piedade na área pretendida pela AVG é essencial para o abastecimento de água de comunidades abaixo, como sitiantes, agricultores familiares e moradores do distrito de Ravena, em Sabará, que já vivem situações de escassez hídrica. E a AVG em seus estudos informou não haver nenhum usuário de água abaixo de onde pretende retomar as atividades de mineração, conseguindo assim a concessão por parte do Estado da totalidade de uso de água superficial e subterrânea. A Serra da Piedade é protegida por três tombamentos, como patrimônio natural, histórico e paisagístico, em nível municipal (Caeté), estadual e federal. Por isso, o IPHAN e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA) têm o dever de cuidar desse patrimônio e esperamos que não deem licença para reabrir mineração na Serra da Piedade. A Serra da Piedade é responsável por parte significativa do abastecimento d’água de Belo Horizonte e região metropolitana (RMBH), que já perdeu o Rio Paraopeba – morto pela Vale e pelo Estado -, que era responsável por 50% do abastecimento de BH e RMBH. A cratera que a Brumafer deixou lá na Serra é um passivo ambiental que precisa ser recuperado, mas jamais com mais mineração. Mesmo com a falta de anuência do IBAMA, do IPHAN e do IEPHA, o jovem que presidia a sessão repetia sempre que estava cumprindo uma decisão judicial e, assim, usava a decisão judicial como escudo para encobrir ilegalidades que eram levantadas. Aliás, não tem sido rara a utilização de liminares judiciais pelas mineradoras para pautar processos de licenciamento ou para garantir que as reuniões de deliberação das licenças transcorram ainda que o processo administrativo encontra-se pendente de pré-requisitos indispensáveis. Ou seja, o judiciário também tem sido cúmplice de devastação socioambiental protagonizada pelas mineradoras.

*Filmagem de Pedro de Philips. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 26/1/2019.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.