segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Ocupação dos Carroceiros/BH/MG:Respeito e Negociação, SIM. Despejo, NÃO....





Ocupação dos/as Carroceiros/as em Belo Horizonte/MG: Respeito e Negociação, SIM. Despejo, NÃO. 30/12/2018.

Dia 30/12/2018, após reunião com as famílias da Ocupação dos/as Carroceiros/as de Belo Horizonte, MG, situada no bairro Tirol, na região do Barreiro, o advogado popular Thales Viote, do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) e da RENAP (Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares) coordenou a gravação de uma reportagem em vídeo. O vídeo 1 dessa reportagem é o que segue aqui.

*Reportagem em vídeo de Thales Viote, do MLB e da RENAP. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 30/12/2018.

Para maiores informações, consulte a Nota Pública no link, abaixo:


* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.


sábado, 29 de dezembro de 2018

Ocupação Vila da Conquista consolidada, em BH/MG: Despejo, nunca!/Vídeo ...





Ocupação Vila da Conquista consolidada, em Belo Horizonte/MG: Despejo, nunca!/Vídeo 1. 23/12/2018.

Em Belo Horizonte, MG, no bairro Ventosa, região oeste, cerca de 100 famílias, para se libertarem da pesadíssima e insuportável cruz do aluguel e da especulação imobiliária, se uniram, há quase 4 anos, e se organizaram na Ocupação-Comunidade Vila da Conquista, acompanhada pelo MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) e pela CPT (Comissão Pastoral da Terra). O terreno estava totalmente abandonado, servindo de depósito de lixão, descartes diversos, criadouro de animais peçonhentos, de mosquitos, colocando em risco a saúde da população em torno do terreno. Hoje, a paisagem é totalmente diferente, com a Ocupação-Comunidade Vila da Conquista fortemente consolidada, com uma rua já asfaltada, com ruas planejadas, sem becos, casas de alvenaria - várias delas com ligação de água e energia legalizadas -, serviço de correio. Apesar de toda essa organização e fortalecimento, os moradores e as moradoras estão apreensivos diante do agendamento de uma Audiência de conciliação para o dia 05 de fevereiro/ 2019, no CEJUS (Centro Judiciário de Solução de Conflitos), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), com o suposto proprietário que, depois de alguns anos, apareceu reivindicando a propriedade. Alegou-se há algum tempo, via Defesa Civil de Belo Horizonte, que as famílias estavam em área de risco e, por isso, deveriam ser despejadas. Entretanto, laudo imparcial e bastante detalhado do geólogo Dr. Carlos von Sperling Gieseke mostrou que não havia (e não há) risco na área ocupada. Agora, aparece um suposto proprietário do terreno. As famílias, o MLB, a CPT e toda a Rede de Apoio clamam por bom senso e justiça do Poder Judiciário, e posicionam-se em luta e resistência para garantir a permanência das famílias na área que já se constituiu uma Comunidade, bem estruturada, com a Ocupação bastante consolidada. O justo e ético é que seja respeitado o princípio da dignidade humana e do direito à moradia às famílias da Ocupação-Comunidade Vila da Conquista. Nesse vídeo, uma visão geral da Ocupação-Comunidade Vila da Conquista, com depoimentos de moradores e do Dr. Carlos von Sperling, no dia 23 de dezembro/2018, quando a coordenação e militantes do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), a CPT e apoiadores estiveram na Comunidade para distribuição de presentes de Natal às crianças, pelo MLB.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23/12/2018.
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Terra, mãe libertadora! Quilombo Campo Grande/Campo do Meio/MG. Vídeo 7 ...





Terra, mãe libertadora! Quilombo Campo Grande/Campo do Meio/MG. Vídeo 7 - 26/11/2018.

Visitar os Acampamentos que integram o Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST) em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, é fazer uma viagem por caminhos de trabalho, resistência e muita luta pelo direito à terra. A terra, abandonada em 1996, pela Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo ( CAPIA) da antiga Usina Ariadnópolis, massa falida, e sem cumprir função social, foi ocupada por 450 famílias; a maioria de trabalhadoras e trabalhadores da Usina que ficaram sem receber seus salários e suas indenizações. Só as dívidas trabalhistas da empresa ultrapassam os 300 milhões de reais. Nos 3.900 hectares ocupados, mais de 2 mil trabalhadores fazem a terra produzir de forma agroecológica, com responsabilidade social e ambiental. A história dessa gente é uma verdadeira história de libertação. Em uma região em que a escravidão deixou suas tristes e dolorosas marcas, a luta pela terra tem a ver com liberdade, dignidade, cidadania, justiça social e paz. Nesse vídeo, a riqueza do depoimento do Sr. Amâncio, do Assentamento Primeiro do Sul, na ex-fazenda Jatobá, ao lado do Quilombo Campo Grande. Nascido e criado nas terras do grande latifúndio da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis, Sr. Amâncio fala dos detalhes de toda uma trajetória de luta e resistência de um povo que vê na terra a Mãe Libertadora que lhes garante a força, a ternura e o sustento da vida.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 26/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

Terra, mãe libertadora! Quilombo Campo Grande/Campo do Meio/MG. Vídeo 7 ...







Terra,
mãe libertadora! Quilombo Campo Grande/Campo do Meio/MG. Vídeo 7 - 26/11/2018.

Visitar os Acampamentos que
integram o Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST) em Campo do Meio, sul
de Minas Gerais, é fazer uma viagem por caminhos de trabalho, resistência e
muita luta pelo direito à terra. A terra, abandonada em 1996, pela Companhia
Agropecuária Irmãos Azevedo ( CAPIA) da antiga Usina Ariadnópolis, massa
falida, e sem cumprir função social, foi ocupada por 450 famílias; a maioria de
trabalhadoras e trabalhadores da Usina que ficaram sem receber seus salários e
suas indenizações. Só as dívidas trabalhistas da empresa ultrapassam os 300
milhões de reais. Nos 3.900 hectares ocupados, mais de 2 mil trabalhadores
fazem a terra produzir de forma agroecológica, com responsabilidade social e
ambiental. A história dessa gente é uma verdadeira história de libertação. Em
uma região em que a escravidão deixou suas tristes e dolorosas marcas, a luta
pela terra tem a ver com liberdade, dignidade, cidadania, justiça social e paz.
Nesse vídeo, a riqueza do depoimento do Sr. Amâncio, do Assentamento Primeiro
do Sul, na ex-fazenda Jatobá, ao lado do Quilombo Campo Grande. Nascido e
criado nas terras do grande latifúndio da massa falida da antiga Usina
Ariadnópolis, Sr. Amâncio fala dos detalhes de toda uma trajetória de luta e
resistência de um povo que vê na terra a Mãe Libertadora que lhes garante a
força, a ternura e o sustento da vida.
*Reportagem em vídeo de frei
Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora
da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 26/11/2018.
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no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
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Sr. Mozar no Quilombo Campo Grande/MST/MG: "Sem a terra ele não vive!" ...





Sr. Mozar do Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio, sul de MG: Vida que depende da terra – Vídeo 6 – 26/11/2018.

No Acampamento Fome Zero, um dos 11 Acampamentos que integram o Quilombo Campo Grande, no grande latifúndio da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, uma cena chama a atenção em meio a tantas outras cenas de luta e trabalho na terra: o Sr. Mozar Oliveira de Andrade, 71 anos, com sua pequena enxada, trabalhando na lavoura de feijão. O diferencial está na determinação do Sr. Mozar, na sua capacidade de superação. Vereador por três mandatos em Campo do Meio, sempre lutando em defesa do bem comum, Sr. Mozar travou uma grande luta contra o câncer. Como sequelas, a amputação de uma perna e a perda da voz. Hoje, fala quase incompreensível com a ajuda de um aparelho. Contudo, sua resiliência diante das limitações foi mais forte e diariamente, lá está o Sr. Mozar, em uma das lavouras de feijão, no Acampamento Fome Zero, do Quilombo Campo Grande, com sua enxada de cabo curto, na capina, na colheita, com coragem, esforço e alegria. Para o Sr. Mozar terra é sinônimo de vida. Seu suor rega a terra, a terra sustenta seu corpo e dá vida sempre renovada à sua vida de luta. No Sr. Mozar, uma grande lição de vida e a expressão fiel da resistência de um povo que há mais de 20 anos ocupa essas terras que, abandonadas, não cumpriam função social e hoje, pela força do trabalho de 450 famílias, mais de 2 mil camponeses e camponesas, trabalhadoras e trabalhadores rurais, produz alimentos saudáveis, orgânicos, sem agrotóxicos, gera renda, cidadania, garante vida e vida com dignidade. Pelo Sr. Mozar e por todos os trabalhadores e trabalhadoras do Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, Minas Gerais, DESPEJO, NÃO! DIREITO À PERMANÊNCIA DEFINITIVA NA TERRA, SIM!
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 26/11/2018.
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

“Libera terra para quem quer trabalhar”. Quilombo Campo Grande/MST/Sul d...





“Libera terra para quem quer trabalhar”. Quilombo Campo Grande/MST/Sul de MG. Vídeo 1. 25/11/2018.

No latifúndio da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis (3.900 hectares), no município de Campo do Meio, sul de Minas Gerais, cujas terras foram abandonadas e não cumpriam qualquer função social, 450 famílias, mais de 2 mil pessoas, vivem há 20 anos, em 11 Acampamentos do MST que constituem o Quilombo Campo Grande, fazendo a terra produzir, com responsabilidade social e ambiental. Recentemente, Juiz da Vara Agrária do TJMG determinou a reintegração de posse da antiga administradora da Usina Ariadnópolis Açúcar e Álcool, Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA). Esta determinação judicial injusta, ilegal e desumana foi suspensa no dia 30 de novembro último (2018), por decisão do desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant , que entendeu que, considerando o tempo de ocupação da terra e o trabalho ali desenvolvido pelas famílias, há "necessidade de uma análise mais aprofundada" sobre o caso. Nesse vídeo, o depoimento de moradores do Quilombo Campo Grande, que falam um pouco da sua história de luta e resistência pelo direito a essas terras, às quais já estão totalmente integrados com suas famílias, gerando renda e dignidade e fazendo circular a economia na cidade de Campo do Meio e região.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 25/11/2018.
** Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Trabalho, renda e dignidade: Quilombo Campo Grande, do MST/sul de MG. AL...





Trabalho, renda e dignidade: Quilombo Campo Grande, do MST/sul de MG - Audiência Pública na. ALMG - Vídeo 9 - 22/11/2018.

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou Audiência Pública no dia 22/11/2018, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, em Belo Horizonte, MG, para debater a Ação de Reintegração de Posse expedida por Juiz da Vara Agrária do TJMG, o que provocaria o despejo de 450 famílias do Quilombo Grande (11 Acampamentos do MST), em Campo do Meio, sul de Minas. O conflito fundiário na Fazenda Ariadnópolis, uma área de 3.900 hectares, ocupada por 450 famílias do Quilombo Campo Grande, ocorre desde 1996, em virtude da falência decretada pela empresa Usina Ariadnópolis Açúcar e Álcool S/A, instalada na área. Trabalhadores/as foram demitidos sem receber seus salários, suas indenizações e a terra ficou totalmente abandonada, sem qualquer função social. O total das dívidas trabalhistas da Empresa, envolvendo dívidas com a União, ultrapassam 300 milhões de reais. A Ocupação foi uma forma encontrada pelos trabalhadores e trabalhadoras da empresa de garantir seus direitos e sua sobrevivência. Mais de 2.000 pessoas moram e trabalham na fazenda há 20 anos e já fizeram um grande investimento na área, para trabalhar a terra de forma agroecológica, orgânica, o que fez com que alcançassem uma excelente produção saudável, de qualidade. São colhidas, anualmente, 510 toneladas de grãos de café e, graças a essa produção, o Quilombo Campo Grande concentra uma das maiores cooperativas de café do Estado de MG, a Cooperativa Camponesa que comercializa o café Guaií. Além disso, colhem também, nessa mesma linha agroecológica ou em transição, 55 mil sacas de milho, 8,5 mil sacas de feijão e plantam, em 40 hectares, hortas com grande variedade de verduras, legumes e tubérculos. Além disso, estão plantadas nos acampamentos 60 mil árvores frutíferas e mais de 60 mil árvores nativas. O Quilombo conta também com tanques de peixes, 322 caixas de abelhas, 1,2 mil cabeças de gado e 23,7 mil galinhas. Essa produção faz circular a economia em Campo do Meio e região, além de garantir renda às famílias. Investiram também na construção de centenas de casas, currais e quilômetros de cerca. Uma grande Rede de Apoio se formou em todo o Estado de Minas Gerais e no Brasil em defesa do Quilombo Campo Grande, para que as 450 famílias de camponeses e camponesas tenham assegurado seu legítimo direito de permanência na terra na qual trabalham com responsabilidade social e consciência ecológica e que lhes garante renda e dignidade. Nesse vídeo, a intervenção de apoiadores que se posicionam contra a opressão, a injustiça e a ganância do capital, dos capitalistas e do agronegócio e defendem a justiça, a garantia de direitos e a superação do conflito que só acontecerá com a permanência definitiva das 450 famílias do Quilombo Grande nas terras da Ariadnópolis onde estão integradas. Obs.: O desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant, de plantão, suspendeu, na última sexta-feira, dia 30 de novembro de 2018, a liminar que determinara a reintegração de posse da antiga Fazenda Ariadnópolis. O magistrado entendeu que, devido à necessidade de uma análise mais aprofundada do caso, que envolve diretamente questões de ordem social de uso e ocupação da terra, é prudente a suspensão da reintegração da posse, mantendo as famílias na área.
*Vídeo original das gravações do streaming da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Quilombo Campo Grande/MG/Frei Gilvander: Felizes os que lutam por direit...







“Deus
criou a terra para todos. Felizes os/as que lutam para libertar a mãe terra do
poder do latifúndio” (Frei Gilvander). Quilombo Campo Grande, do MST, Campo do
Meio/MG. ALMG, 22/11/2018. Vídeo 6.

Audiência Pública foi
realizada pela Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas
Gerais, no dia 22/11/2018, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira,
para discutir a ameaça de despejo às 450 famílias Sem Terra do Quilombo Campo
Grande, em Campo do Meio, e encaminhar ações em defesa dessas famílias. Em
1998, dois anos após a antiga Usina Ariadnópolis encerrar suas atividades e
decretar falência, em 1996, sem acertar salários, indenizações e dívidas
trabalhistas, que no total somam mais de R$300 milhões, trabalhadores e
trabalhadoras ocuparam a área, como uma forma de terem saldadas suas dívidas e
garantidos os seus direitos. Distribuídas em 11 Acampamentos do MST, as 450
famílias constituem o Quilombo Campo Grande e há 20 anos trabalham e produzem
nessas terras. A paisagem mudou: a área de 3.900 hectares que era tomada pela
monocultura de cana-de-açúcar, hoje tem a produção da terra variada e gera
trabalho e renda para cerca de 2.000 trabalhadores e trabalhadoras, garantindo
a sobrevivência das famílias acampadas e fazendo circular a economia na cidade
de Campo do Meio e região. Essas famílias, ao longo dos anos, se organizaram,
construíram suas casas, se estruturaram, cuidaram da terra e hoje, produzem, de
forma orgânica, sem agrotóxicos, 510 toneladas de grãos de café por ano e,
graças a essa produção, o Quilombo Campo Grande concentra uma das maiores
cooperativas de café do Estado de MG, a Cooperativa Guaií. Além disso, colhem
também, nessa mesma linha agroecológica ou em transição, 55 mil sacas de milho,
8,5 mil sacas de feijão e plantam em 40 hectares, horta com grande variedade de
verduras, legumes e tubérculos. Também estão plantadas nos acampamentos 60 mil
árvores frutíferas e mais de 60 mil árvores nativas. A decisão judicial de Juiz
da Vara Agrária proferida em 7 de novembro/2018 que determina a reintegração de
posse e o despejo das 450 famílias do Quilombo Campo Grande ameaça toda essa
história de luta, emancipação humana e transformação social, ferindo gravemente
o princípio da dignidade humana, desconsiderando os 20 anos de vida dessas
famílias que estão plenamente integradas nessas terras, onde produzem, resistem
e sobrevivem. É ético, moral, humano e legal, garantir a permanência dos
camponeses e camponesas do Quilombo Grande nessas terras e possibilitar, assim,
que sigam sua vida e seu trabalho na terra, em paz com suas famílias. Nesse
vídeo, a intervenção eloquente de frei Gilvander Moreira, da coordenação da
CPT-MG, que faz memória histórica, como testemunha, de anos dessa Ocupação em
Campo do Meio, manifesta seu apoio e solidariedade a essa luta e resistência
contra as ameaças e a opressão do sistema que protege o latifúndio e os
latifundiários, alerta para as gravíssimas consequências de um injusto e
covarde despejo e lembra, com ternura, que a terra é de todos, dom do Deus da
Vida, que quer todos os seus filhos e filhas, vivendo com dignidade.
+ Vídeo original das
gravações do streaming da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas
Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição
de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a
diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar,
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domingo, 2 de dezembro de 2018

MST/Quilombo Campo Grande/MG/Audiência Pública/ALMG/Romi Bencker: Querem...





MST: Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio/MG – Audiência Pública/ALMG – Pastora Romi Bencker: “Nós não queremos o cumprimento da lei, mas da justiça.” Vídeo 5 - 22/11/2018.

A decisão judicial de 7 de novembro/2018, por Juiz da Vara Agrária, em favor da reintegração de posse da área ocupada pelo Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST), em Campo do Meio, sul de Minas, motivou a realização de Audiência Pública pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Moradores e apoiadores lotaram o Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, da ALMG, para acompanhar a Audiência. Esse conflito fundiário vem se arrastando há anos. Na área ocupada pelas famílias em 1998, estava instalada a antiga Usina Ariadnópolis Açúcar e Álcool S/A, que teve suas atividades encerradas em 1996, após decretar falência. Os trabalhadores e as trabalhadoras da Usina não receberam seus salários nem as indenizações. As dívidas trabalhistas da empresa ultrapassam 300 milhões de reais. Para garantir seus direitos e sua sobrevivência ,trabalhadores e trabalhadoras ocuparam as terras, uma área de 3.900 hectares. Camponesas e camponesas praticam a agroecologia, com produção orgânica ou em transição. São 1.200 hectares de lavoura de milho, feijão, mandioca e abóbora, 40 hectares de horta e 520 hectares de café que geram renda a cerca de 2 mil trabalhadores e alimentos às famílias. Além disso, ao longo dessas duas décadas foram construídas casas de alvenaria, currais e cercas. No local funciona também a Escola Estadual Eduardo Galeano, que atende crianças, adolescentes, jovens e adultos, na Educação Básica. Desconsiderar os 20 anos da vida das 450 famílias integradas nessas terras do Quilombo Campo Grande é uma grande injustiça! Nesse vídeo, a intervenção da Pastoral Romi Márcia Bencker, Secretária Geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, que defende como prioridade a função social da terra, os direitos trabalhistas dos camponeses e camponesas da Ocupação e é enfática ao dizer que a lei nem sempre é justa e, por isso, segundo Romi, “não queremos o cumprimento da lei, queremos o cumprimento da justiça”.
*Vídeo original das gravações do streaming da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Famílias das Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte, tiveram casas dest...







Famílias das Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte, tiveram casas destelhadas. Ajude! 24/11/2018.

Muitas famílias das Ocupações-comunidades da Izidora em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG (Rosa Leão, Esperança, Vitória e Helena Greco) tiveram suas casas destelhadas pelas fortes chuvas e fortes rajadas de ventos nos últimos dias. Nesses últimos dias, fortes temporais causaram destruição e até mesmo mortes na cidade de Belo Horizonte. Na região da Izidora, em Belo Horizonte e Santa Luzia, muitos moradores tiveram suas casas destelhadas, entre outros estragos, e passam por sérias dificuldades. São famílias sem recursos financeiros para colocar novas telhas ou endividadas por tentar fazer os reparos necessários, sem condições de quitar as dívidas, já que o pouco que ganham é insuficiente até mesmo para sua sobrevivência diária. Essas famílias precisam de ajuda urgente e contam com a solidariedade de pessoas de boa vontade para que, dentro do menor prazo possível, possam reconstruir o telhado de suas casas e retomar sua rotina de luta e resistência com o abrigo necessário. Nesse vídeo, o depoimento de moradores das Ocupações-Comunidades da Izidora sobre os estragos causados pelos temporais, suas dificuldades, seu apelo. Entre os depoimentos, também a intervenção de Charlene, da coordenação da Ocupação-Comunidade Rosa Leão, que fala da situação da Ocupação após os temporais e muito nos sensibiliza ao falar também do apoio à luta das 450 famílias do Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST) em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, e da ajuda que essas famílias prestaram às Ocupações- Comunidades da Izidora, em tempos ainda mais difíceis de resistência, fornecendo-lhes grande quantidade e variedade de alimentos produzidos nas terras dos Acampamentos. Muitas famílias da região da Izidora, em Belo Horizonte, MG, precisam de socorro urgente. Faça a sua parte nessa corrente de solidariedade.

Quem puder ajudar as famílias das Ocupações da Izidora, favor entrar em contato com:
*Josi (Ocupação Helena Greco) - WhatsApp: 0xx31 98748 1736 *Charlene - (Ocupação Rosa Leão) - WhatsApp: 0xx31 98575 5745 *Édna - (Ocupação Esperança) - WhatsApp: 0xx31 98541 2758
*Lu - (Ocupação Vitória) - WhatsApp: 0xx31 98965 6115

ou com frei Gilvander (gilvanderlm@gmail.com)

“Solidariedade é o amor em movimento.”

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 24/11/2018.
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domingo, 18 de novembro de 2018

Povo Indígena Kiriri no MPF, em Pouso Alegre, MG: A conquista da terra é...







Povo
Indígena Kiriri no MPF: Para os Povos Indígenas, a conquista da terra é vida.
06/11/2018.

Lideranças e apoiadores do
Povo Indígena Kariri, da Aldeia Indígena Kiriri, em Caldas, MG, em retomada de
terras do Governo do Estado de Minas Gerais, em nome da UEMG (Universidade do
Estado de Minas Gerais), participaram, no dia 06/11/2018, de reunião no
Ministério Público Federal, em Pouso Alegre/MG, para discutir a situação da
tribo Kiriri . Atualmente, 38 índios ocupam uma área destinada à Universidade
do Estado de Minas Gerais (UEMG) em Caldas (MG). Segundo o MP, já foi feito um
pedido de suspensão da liminar que dava a reintegração de posse à UEMG. O caso
está na justiça desde março de 2017, quando os índios chegaram do interior da
Bahia ao Sul de Minas. Em outubro de 2018, eles receberam um novo mandado de
reintegração de posse que determinava que saíssem do local até o fim de
outubro. Segundo a Professora Joana Beatriz Barros Pereira, Diretora da UEMG em
Caldas, sul de Minas, que na reunião representou a Reitora da Universidade,
Professora Lavínia Rosa Rodrigues, a área de 60 hectares deve permanecer com a
tribo. Uma nova reunião de conciliação deve ser marcada entre os kiriri e o
Governo do Estado para definir os detalhes do acordo de cessão das terras.
*Reportagem em vídeo de frei
Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora
da CPT-MG. Pouso Alegre/MG, 06/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube,
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Direito à terra é de quem nela trabalha: Quilombo Campo Grande/MST/Campo...





O direito à terra é de quem nela trabalha. Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio, sul de MG: Despejo, não. 3ª Parte. 07/11/2018.

Determinação judicial absurda, injusta, imoral e inconstitucional de reintegração de posse, autorizada na quarta-feira, 07/11/2018, coloca o Quilombo Campo Grande, constituído de 11 Acampamentos do MST, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, sob ameaça iminente de despejo. São, aproximadamente, 500 famílias que vivem e trabalham há quase 20 anos, onde antes só tinha monocultura da cana para produção de álcool e açúcar, cujas terras ficaram improdutivas após a falência da Usina Ariadnópolis, em 1983. Apenas entre 2017 e 2018, as famílias sem terra, do Quilombo Campo Grande, produziram mais de 8.500 mil sacas de café, 55 mil sacas de milho e 500 toneladas de feijão, além de uma diversificada produção de hortaliças, verduras, legumes, galinhas, porcos, gado e leite, tudo produzido sem uso de agrotóxicos, oferecendo assim uma alimentação saudável aos consumidores além de movimentar a economia da cidade de Campo do Meio e região, no sul de Minas Gerais. As famílias vivem na área da usina falida Ariadnópolis, reivindicada pelo espólio da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), que encerrou suas atividades em 1996, e ainda possui dívidas trabalhistas que ultrapassam R$ 300 milhões de reais. As terras valem em torno de 90 milhões de reais. A comunidade já havia conquistado do Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a assinatura de dois decretos de desapropriação de duas áreas da Ariadnópolis para fins de Reforma Agrária. Entretanto , um lobby de deputados ruralistas e do agronegócio conseguiu junto ao poder judiciário a derrubada dos decretos de desapropriação e um juiz substituto da Vara Agrária de Minas decidiu restabelecer Liminar de Reintegração. Um absurdo jurídico e inconstitucional. A terra é sagrada e o direito à terra é de quem nela trabalha. As famílias que vivem no Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos de Sem Terra do MST), a partir da terra, constroem sua vida com dignidade, exercitando sua cidadania, gerando renda, na luta coletiva do dia a dia e nas relações com a sociedade em geral. Luta e resistência se fortalecem com grande Rede de Apoio e Solidariedade aos Sem Terra de Campo do Meio. Nesse vídeo, a 3ª parte da reportagem feita em frente ao Fórum da Comarca de Campos Gerais, onde aconteceu grande mobilização popular em defesa do Quilombo Campo Grande, com depoimentos de Sem Terra e apoiadores, no dia da audiência em que foi confirmada a decisão judicial de reintegração de posse, no dia 07 de novembro de 2018.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campos Gerais, 07/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Quilombo Campo Grande (MST) em Campo do Meio, sul de MG: Despejo, não. 1...





Quilombo Campo Grande (MST) em Campo do Meio, sul de MG: Terra pra quem nela trabalha. Despejo, não. 1ª Parte. 07/11/2018.

Cerca de 500 famílias do Quilombo Campo Grande, constituído de 11 Acampamentos do MST, em Campo do Meio, sul do estado de Minas Gerais, há 20 anos ocupando, trabalhando e produzindo a terra, estão sob ameaça de despejo iminente, depois de decisão judicial favorável à reintegração de posse, em audiência realizada no Fórum de Campos Gerais, MG, no dia 07/12/2018. Um desfecho inaceitável para um dos conflitos agrários mais antigos do país. As 500 famílias dos 11 Acampamentos tiveram do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a promessa de tornar o Quilombo um assentamento, mas foram surpreendidas por essa nova ameaça de despejo. O Governador Pimentel assinou decreto desapropriando por interesse social os 3.900 hectares do latifúndio da ex-usina Ariadnópolis visando assentar as 500 famílias que há 20 anos ocupam o mega latifúndio da Ariadnópolis, mas o poder judiciário impugnou o decreto e, pior, levantou Liminar de Reintegração de posse, uma injustiça que clama aos céus. As 500 famílias do Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, sul de MG, já contam com infraestrutura de energia elétrica, casas de alvenaria e produzem uma grande diversidade de produção agroecológica, como café, muitas variedades de milho, feijão, hortaliças, frutas, sementes orgânicas, gado, galinhas, porcos, além de remédios naturais, produzidos com plantas medicinais por eles/elas cultivadas. A safra anual do café Guaií, cuja marca é conhecida em todo o Brasil e também no exterior, chegou a 510 toneladas por ano. Essas 500 famílias geram, com seu trabalho, soberania alimentar, não apenas para quem produz e vive na terra, mas também para milhares de pessoas do município de Campo do Meio e da região, que passaram a ter acesso a um alimento saudável, sem veneno e de qualidade. Os 11 acampamentos também geram distribuição de renda. A terra traz dignidade para cerca de 500 famílias, mais de 2.000 pessoas. É injusta, imoral, extremamente desumana e inaceitável essa decisão judicial que ignora toda uma história de luta pela terra, de resistência, de trabalho, de construção de cidadania e dignidade para atender interesses de grandes fazendeiros, políticos e empresas do agronegócio da região. As 500 famílias vivem na área da falida usina Ariadnópolis, da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), que encerrou suas atividades em 1996, embora ainda possua dívidas trabalhistas que ultrapassam R$ 300 milhões de reais. Nesse vídeo, a primeira parte de registro feito com depoimentos de Sem Terra e apoiadores em mobilização à porta do Fórum da Comarca de Campos Gerais, onde foi realizada a audiência em que foi confirmada a ação de reintegração de posse, no dia 07 de novembro de 2018.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campos Gerais, 07/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

domingo, 11 de novembro de 2018

Barragem de Itaipu, no oeste do Paraná, viola direitos de Povos Indígen...





Barragem de Itaipu, no oeste do Paraná, viola direitos de Povos Indígenas Guarani. 1a Parte - 16/10/2018.

A maior hidrelétrica do mundo em termos de geração de energia, Itaipu, localizada no rio Paraná, entre o Brasil e o Paraguai, com 36 anos de funcionamento, apesar da imensa riqueza gerada nessas três décadas, foi incapaz, até hoje, de saldar a dívida que gerou com a remoção de 47 comunidades indígenas guarani para a formação de uma imensa barragem, lago artificial. A hidrelétrica e barragem de Itaipu tem um nome em língua guarani que significa “pedra que canta”, e foi construída em pleno território indígena, em lugar onde, há séculos, os cronistas e historiadores registram a presença de grupos guarani. Estima-se que quase 100 comunidades guarani – falantes dos dialetos nhandeva (conhecidos como Avá-Guarani) e mbya – sofreram o impacto da instalação da usina, e a imensa maioria delas até hoje não recebeu compensação adequada pelos territórios tradicionais que perderam: mais de 80 mil hectares, só do lado brasileiro, segundo cálculos de estudiosos. E esse fato se agrava ainda mais: além de não terem cumprido com suas obrigações legais pelo alagamento do território indígena, a empresa continua desrespeitando os direitos do Povo Indígena Guarani e, mais que isso, persegue, humilha, ameaça, violenta, negando-lhes, sobretudo, o direito ao território que lhes pertence por legítimo direito. Com sua população significativamente diminuída, os indígenas guarani seguem em resistência na luta por seus direitos, apesar da grande dificuldade de sobrevivência, uma vez que lhes são negados o direito ao trabalho, o acesso às políticas públicas, entre outros direitos fundamentais. Esse vídeo registra a primeira parte do depoimento/denúncia de Júlia Navarro, Assessora Jurídica da Comissão Guarani Yvyrupa (CGY), llson Soares, Cacique da Aldeia Tekoha Y'Hovy, em Guaíra/PR e de Oscar Benitez, Cacique Ava Guarani , de Itaipulândia/PR, que participaram da reunião da Comissão Nacional de Defesa dos Defensores de Direitos Humanos e enfrentamento à criminalização dos Movimentos Sociais, em Brasília/DF, no dia 16/10/2018 e denunciaram a situação de injustiça, violência e opressão sofridas pelas aldeias do Povo Indígena Guarani, na região oeste do Paraná, praticadas e/ou motivadas por latifundiários do agronegócio da região e por grupos ligados à Itaipu.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Brasília/DF, 16/10/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

sábado, 27 de outubro de 2018

Quem fere a dignidade humana não se parece com Jesus Cristo/Pastor José ...





Quem fere a dignidade humana não se parece com Jesus Cristo. Pastor José Barbosa Júnior, no Programa Palavra Ética, da TVC/BH. Vídeo 1. 11/10/2018.

Em entrevista a frei Gilvander, no Programa Palavra Ética, da TVC/BH, no dia 11/10/2018, que teve como foco o segundo turno da eleição presidencial, especificamente abordando a questão religiosa que envolve essa eleição, o Pastor José Barbosa foi muito claro ao afirmar que propostas apresentadas por candidato que usa o nome de Deus em sua campanha não tem nada a ver com o Evangelho de Jesus de Nazaré. O Pastor fala da incitação à violência motivada pelas falas do candidato e do perigo do armamento da população. Fala também da incoerência de quem se diz cristão e tem práticas de preconceito, discriminação e defende a tortura, entre outras práticas totalmente contrárias aos ensinamentos de Jesus Cristo, “o Príncipe da Paz”. Pastor José Barbosa Júnior pertence à Comunidade Batista do Caminho, é membro da Aliança das Batistas do Brasil e Coordenador da Frente Estadual dos Evangélicos pelo Estado de Direito – MG.
* Vídeo original completo: Canal TVC BH – Youtube. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 11/10/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Ato Inter-Religioso pela Democracia e pela Paz/BH/MG/Mensagem de frei Gi...





Ato Inter-Religioso pela Democracia e pela Paz, em BH/MG. Mensagem de frei Gilvander: “Felizes os que constroem a paz” (Mateus 5,9). 22/10/2018.

Milhares de pessoas reuniram-se na Praça 7, em Belo Horizonte, nesse 22 de outubro de 2018, segunda-feira, para um Ato Inter-Religioso pela Democracia e pela Paz. Religiosos, religiosas, denominações religiosas de várias matizes e diversas expressões de fé do povo ali estiveram representadas. e nesse encontro de vivência de espiritualidade libertadora, de luta e resistência, fizeram ressoar sua voz, seu canto, seu clamor pela democracia e pela construção de uma cultura de paz. Nesse vídeo, a mensagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI, a partir da palavra de Jesus de Nazaré no Discurso da Montanha: “Felizes os/as que constroem a paz, porque será chamados filhos/as de Deus” (Mateus 5,9), Frei Gilvander lembra o perigo que representa o voto em Bolsonaro, candidato que defende o armamento, discrimina as pessoas, dissemina o ódio e a violência e representa o retrocesso com a implantação de nova ditadura.
*Vídeo original no facebook: Luiz Loz Lula da Silva.
Edição: Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/10/2018. * Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.


"O perigo do mergulho no banho de sangue:" Padre Manoel Godoy/Palavra Ét...





"O perigo do mergulho em um banho de sangue, e com o voto de “cristãos”", alerta Padre Manoel Godoy no Palavra Ética da TVC/BH - Vídeo 3. 11/10/2018.

Em entrevista a frei Gilvander, no Programa Palavra Ética da TVC/BH, no dia 11/10/2018, que abordou a questão religiosa que envolve a eleição presidencial no Brasil, Padre Manoel Godoy falou sobre a incoerência e as contradições de muitas pessoas que se dizem cristãs ao escolher seu voto, uma vez que essa escolha nada tem a ver com o Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto esses ditos “cristãos” apoiam quem exalta a tortura e os torturadores, age com preconceito e discriminação, Jesus de Nazaré teve todos seus ensinamentos e sua prática voltados para a paz como fruto do amor, para a defesa da dignidade humana, para o serviço aos injustiçados e excluídos da sociedade e nos deixou como maior mandamento, o Amor ao próximo! Nesse vídeo, Padre Manoel Godoy fala especificamente da violência pregada e disseminada por um candidato, em total oposição aos ensinamentos de Cristo, e alerta sobre o perigo de o país mergulhar em um “banho de sangue”, se esse candidato for eleito.
* Vídeo original completo: Canal TVC BH – Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=lBfpF... . Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 11/10/2018.
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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Voto de "cristãos" que não bate com o Evangelho de Cristo/Padre Manoel G...





"O voto de muitos dos que se dizem cristãos não bate com o Evangelho de Cristo", diz padre Manoel Godoy no Palavra Ética da TVC/BH - Vídeo 2. 11/10/2018.

Padre Manoel Godoy esteve com frei Gilvander no Programa Palavra Ética, da TVC/BH, no dia 11/10/2018 que teve como centro da entrevista o segundo turno da eleição presidencial, especificamente em relação à questão religiosa, a escolha do voto dos cristãos. Padre Manoel Godoy é pároco em Belo Horizonte, Dr. em Teologia, professor de Teologia na FAJE (Faculdade Jesuíta, em Belo Horizonte), ex-assessor da CNBB por mais de 10 anos e integrante da Ameríndia (Associação de Teólogos da América Latina). Nesse vídeo, Padre Manoel Godoy motiva à necessária reflexão em torno da coerência do voto de quem se diz cristão com o Evangelho de Jesus. É que o voto de muitos dos que se dizem cristãos não bate com o Evangelho de Jesus, já que a prática de Jesus e seus ensinamentos são de defesa da dignidade humana, contra toda discriminação, preconceito e violência.

* Vídeo original completo: Canal TVC BH – Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=lBfpF... Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 11/10/2018.
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domingo, 21 de outubro de 2018

Luta pela conquista da moradia: Ocupação Prof. Fábio Alves/Belo Horizont...







Conquistar
moradia digna é direito e dever de todos. Ocupação Professor Fábio Alves, em
Belo Horizonte/MG. 3ª Parte. 10/10/2018.
Cerca de 500 famílias ocupam
terreno abandonado há séculos na divisa entre Belo Horizonte e Ibirité, ao lado
da Via do Minério, entre os bairros Marilândia e Jatobá IV. Vítimas do
capitalismo e dos capitalistas que em nome do deus capital seguem moendo vidas,
por meio da especulação imobiliária que coloca sobre a classe trabalhadora o
peso cruel e desumano da cruz do aluguel, essas famílias lutam pela conquista da
moradia digna, direito de todos e todas. O terreno, que por séculos serviu como
depósito de lixo de toda espécie, sem cumprir qualquer função social, começa a
ter alterada sua paisagem com o serviço de limpeza que está sendo realizado
pelas famílias da Ocupação e pelos barracos de lona preta que se espalham pelo
terreno. A Ocupação tem o nome do Professor Fábio Alves (in memorian), Advogado Popular que muito contribuiu na luta pelos
direitos humanos, na luta por moradia, sempre apoiando os Movimentos Sociais
Populares, grande defensor da dignidade humana. O Movimento Luta Popular (LP),
a Central Sindical Popular CONLUTAS (CSP CONLUTAS) e a Comissão Pastoral da
Terra (CPT) apoiam a Ocupação Professor Fábio Alves e uma grande Rede de Apoio
já está se formando para que as famílias da Ocupação recebam a assistência
necessária e a Ocupação seja estruturada e organizada de forma coletiva,
cuidando da atenção básica às famílias e tenha um projeto urbanístico adequado
às necessidades do dia a dia, para exercício pleno da cidadania. *Filmagem de
frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira,
da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 10/10/2018.
* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Ocupação Professor Fábio Alves, em BH/MG: Luta pelo sagrado direito à mo...





Ocupação Professor Fábio Alves, em Belo Horizonte/MG: 500 famílias na Luta pelo sagrado Direito à Moradia. 1a parte. 10/10/2018.

A cumplicidade do Poder Público com o capital especulativo que resulta na falta de política habitacional, e condena a população empobrecida a sobreviver sob a pesadíssima cruz do aluguel, fez nascer mais uma Ocupação urbana em Belo Horizonte: a Ocupação Professor Fábio Alves, localizada na divisa de Belo Horizonte com Ibirité, ao lado da Via do Minério. Há um ano, aproximadamente, algumas famílias ocuparam o terreno e, recentemente, no início desse mês de outubro, centenas de famílias juntaram-se a esse grupo. Cerca de 500 famílias constituem a ocupação desse terreno abandonado há séculos, que servia como depósito de lixo de toda espécie, entulhos, descarte até mesmo de corpos e lá montaram seus barracos de lona preta e dedicam-se ao difícil trabalho de limpeza e à organização do local para ali construírem um espaço de moradia digna. Entretanto, a mola propulsora do capital e do capitalismo impulsionou a ganância e a cobiça dos que se julgam detentores de terrenos ociosos. O terreno antes totalmente abandonado, se tornou, injustamente e inconstitucionalmente, alvo de ação da Polícia Militar de MG que na terça-feira, 10 de outubro/2018, iniciou cerco policial em torno da Ocupação. O Movimento Luta Popular (LP), a Central Sindical Popular CONLUTAS (CSP CONLUTAS) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT) apoiam a Ocupação e alertam o Governo do Estado de Minas Gerais de que uma ação policial na Ocupação Professor Fábio Alves colocará em risco a vida de trabalhadores e trabalhadoras, crianças, idosos e deficientes que só querem um lugar para morar com dignidade. Nesse vídeo, o registro do início da luta e resistência dessas famílias com o trabalho de limpeza e organização do espaço. Famílias que, animadas pela fé no Deus da Vida, mantêm-se firmes nessa busca de qualidade de vida, com dignidade e paz.
*Filmagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 10/10/2018.
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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Guilherme Boulos-PSOL, em BH/MG: Sem medo de mudar o Brasil.1ª Parte - 2...





Guilherme Boulos, candidato a Presidente da República, pelo PSOL-50, no comício realizado em Belo Horizonte/MG: Sem medo de mudar o Brasil. 1ª Parte. 27/9/2018.

Nascido em São Paulo, Guilherme Castro Boulos, 36 anos, é filho de pais médicos e professores da USP (Universidade de São Paulo) e é o mais jovem candidato a presidente da República. Formado em filosofia pela USP, Boulos também é historiador, professor, escritor, ativista político e coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). É candidato a presidente da República pelo PSOL, tendo como candidata a copresidenta a liderança indígena Sônia Guajajara. Nesse vídeo, a 1ª parte da mensagem de Guilherme Boulos, no comício realizado em Belo Horizonte/MG, no dia 27/9/2018, em que fala da aliança formada em torno da candidatura Boulous/Sônia com Movimentos Sociais Populares e segmentos diversos da sociedade civil organizada, como alternativa de um novo modelo de país, livre da subserviência ao capital e aos capitalistas, com justiça social, agrária e ambiental, igualdade, liberdade e respeito aos direitos que garantem a dignidade de todos e todas. *Filmagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira. Belo Horizonte/MG, 27/9/2018.
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sábado, 29 de setembro de 2018

Clamor do Rio São Francisco/XXI Romaria/Águas/Terra/MG/Missões/6ª Parte...





O clamor do Rio São Francisco em meio à monocultura da cana: XXI Romaria das Águas e da Terra de MG. Missões. 6ª Parte. 08/9/2018.

A XXI Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais, cuja culminância foi celebrada no dia 16/9/2018, em Lagoa da Prata, Diocese de Luz, MG, teve como tema “Das Nascentes do Rio São Francisco, às Terras da Justiça” e como lema “Cuidando da Mãe Terra e da Irmã Água”. Nesse vídeo, o registro da visita de frei Gilvander, Hemerson e João Bento ao rio São Francisco, cujas águas seguem cantando o louvor da criação, mas clamam por socorro pela vida ameaçada. A região de Lagoa da Prata, antes pantanosa, pela vitalidade do Rio São Francisco, se vê cercada a partir de 1945 pela monocultura da cana, o que prejudica gravemente a Natureza, a Mãe Terra, a Irmã Água e toda a criação. Mudou a paisagem e muito sérias são as consequências para a vida, em toda sua biodiversidade. Um grito por justiça ressoa no ar: pelo Rio São Francisco, pela Mãe Terra, pela Irmã Água, por todos os filhos e filhas de Deus, por todas suas criaturas. A força do capitalismo - máquina de moer vidas - e dos capitalistas tem que ser contida. E isso é responsabilidade de todas as forças vivas da sociedade e das igrejas, de todas as pessoas que sonham e lutam por uma sociedade transformada, com justiça social, agrária e ambiental. 
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Ocupação dos Carroceiros/Bairro Tirol/BH/MG: Negociação, sim. Despejo, n...





Ocupação dos Carroceiros, no Bairro Tirol, em Belo Horizonte/MG: Negociação, sim. Despejo, não. 23/9/2018.

Famílias de carroceiros, há quase seis anos, formam a Ocupação dos Carroceiros, no Bairro Tirol, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, MG. A Ocupação, que conta com o apoio do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) e da CPT (Comissão Pastoral da Terra), foi a única alternativa dessas famílias de carroceiros que não tinham e não têm condições de comprar a casa própria e nem de se submeterem à pesadíssima cruz do aluguel. A área, antes ponto de desmanche, de consumo de drogas, descarte, hoje é um espaço organizado por famílias que criaram vínculos afetivos umas com as outras, são usuários do serviço de saúde pública da região, seus filhos estudam em escolas próximas, têm suas criações e, muito importante, ali habitam com seus cavalos e éguas, companheiros/as de trabalho em suas carroças. Há alguns dias, as famílias foram surpreendidas com a notificação de uma liminar de reintegração de posse, em favor da SUDECAP da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) - notícia levada pela URBEL S.A (Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte, da PBH) -, exigindo que saiam do local até amanhã, dia 25/9/2018, sob pena, segundo informaram, de serem despejadas à força. Sem alternativa digna prévia, esse despejo da Ocupação dos Carroceiros é injusto, imoral e desumano e fere os princípios da Dignidade Humana, do Direito a Moradia e da função social da terra, da Constituição Federal, já que as famílias não foram ouvidas, e nem o TJMG acionou o Ministério Público e a Defensoria Pública da área de Direitos Humanos. Como despejar essas famílias que sobrevivem do trabalho com as carroças, sem lhes apresentar alternativa digna e prévia, onde possam morar, com espaço também adequado aos seus animais, companheiros/as de trabalho? Pelo direito à moradia digna, pelo direito ao trabalho dos carroceiros da Ocupação dos Carroceiros do Bairro Tirol, em Belo Horizonte/MG, pelo respeito à dignidade humana, NEGOCIAÇÃO, SIM. DESPEJO, NÃO.
*Reportagem e Filmagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 23/9/2018.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

sábado, 1 de setembro de 2018

Serra da Canastra: Quem ama cuida/2ª Pré-Romaria/XXI Romaria/Águas /Terr...





Serra da Canastra: Quem ama cuida/2ª Pré-Romaria/XXI Romaria/Águas /Terra/MG/6ª Parte./05/8/2018.

Na caminhada rumo à XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de MG, a ser realizada em Lagoa da Prata, Diocese de Luz/MG, no dia 16/9/218, romeiros e romeiras da Mãe Terra e da Irmã Água reuniram-se em São Roque de Minas, bem próximo à Cachoeira Casca D’Antas, na Serra da Canastra, onde estão as principais nascentes do rio São Francisco, para a realização da 2ª Pré-Romaria dessa XXI Romaria das Águas e da Terra. Nesse Santuário Sagrado Natural, em que a harmonia da criação do Deus da Vida salta aos olhos e à alma, a presença da mulher e do homem canastreiros, com sua cultura, sua fé, sua religiosidade, seu jeito simples e fraterno de ser, também muito nos encanta. No trabalho, no jeito de lidar com a vida e com as pessoas, na sensibilidade diante das belezas que permeiam sua vida, na música que ressoa cantando as maravilhas da Serra e na sua luta do dia a dia, vê-se a manifestação plena do AMOR. Amor que cuida e, por isso, gera vida sempre renovada. AMOR que não se deixa seduzir pelas ofertas de lucro fácil vindas dos que alimentam o capitalismo com sua exploração sem limites da natureza, poluindo águas, envenenando o solo, destruindo a vida. Bendito seja o Deus da Vida presente naqueles e naquelas que amam a Serra da Canastra e seguem, “Das Nascentes do São Francisco, às Terras da Justiça”, “Cuidando da Mãe Terra e da Irmã Água.”
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.
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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Cachoeira Casca D’Anta:Bênção do Deus da Vida/2ª Pré-Romaria/XXI Romaria...





Cachoeira Casca D’Anta: Bênção do Deus da Vida. 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra de MG. 7ª Parte. 05/8/2018.

O que poderia marcar melhor o encerramento da 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de MG, realizada em São Roque de Minas, dia 05/8/2018, do que o canto das águas? Eis que na Cachoeira Casca D’Anta, no Santuário Natural e Sagrado da Serra da Canastra, o próprio Deus se faz Água e jorra, cantando, com força divina total, e se abre em lago e segue contornando pedras, irrigando a terra, unindo as vidas na grandeza do Rio São Francisco, em uma imensurável bênção na vida que, mesmo tão maltratada, ainda segue avançando para as minas, os gerais e para o Nordeste. Cachoeira Casca D’Anta, a maior queda do Rio São Francisco, com queda livre de 186 metros! Um espetáculo belíssimo da natureza que encanta os olhos, aguça os ouvidos, fala fundo à alma. Cachoeira Casca D’Anta! Voz de Deus a clamar por cuidado com a criação, por coragem de lutar contra as forças opressoras e destruidoras do capitalismo - máquina de moer vidas - que violenta a Mãe Terra, faz secar a Irmã Água e depreda as serras, moradas sagradas e preciosas de bens naturais, além de superexplorar a dignidade humana com a acumulação de capital. Na eloquência do murmúrio das águas da Cachoeira Casca D’Anta, o convite aos romeiros e às romeiras da Mãe Terra e da Irmã Água e a todas as forças vivas da sociedade e das Igrejas, à participação na XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, cuja culminância acontecerá em Lagoa da Prata, no dia 16/9/2018. Juntos, “Das Nascentes do São Francisco, às Terras da Justiça”, “Cuidando da Mãe Terra e da Irmã Água”, é possível fazer dessa sociedade uma “Terra sem males”, com justiça social, agrária e ambiental, em que a Cachoeira Casca D’Anta e tantas outras maravilhas da criação não sejam uma bela lembrança, uma bonita imagem na memória, mas sejam uma realidade da fé e do compromisso com o Deus da Vida e com as exigências que esse compromisso traz. Esperamos que a Cachoeira Casca D'Anta não continue secando!
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. São Roque de Minas, MG, 05/8/2018.
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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

"As Reformas são para sangrar o povo." 2a Pré Romaria da XXI Romaria/MG....





"As Reformas são para sangrar o povo." 2a Pré Romaria da XXI Romaria/Terra/Água/MG. Padre Tonhão. 3ª Parte. 05/8/2018.

 No dia 05/8/2018, no município de São Roque de Minas, foi realizada a 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais. A escolha do local para essa 2ª Pré-Romaria foi mesmo providencial. Um município emoldurado por uma das mais belas paisagens de Minas Gerais, onde brotam as principais nascentes do Rio São Francisco, na Serra da Canastra, rica dos mais diversos bens naturais, um verdadeiro Santuário Sagrado Natural que abriga a mãe terra e a irmã água, dons de Deus para o uso necessário de todos e todas. Um paraíso ameaçado pela ganância dos capitalistas que, em nome do deus mercado, querem seguir explorando tudo, destruindo matas, envenenando o solo, poluindo as águas, expulsando vidas, desrespeitando os direitos das Comunidades Tradicionais Canastreiras, colocando em risco o ecossistema da região, colocando em risco a vida em toda sua biodiversidade. Essa corrida, enfrentada com luta e resistência dos que ali dedicam-se a defender a mãe terra, a irmã água e as Comunidades Tradicionais Canastreiras, precisa ser fortalecida. É esse o alerta e o chamado feito por Padre Antônio Campos Vieira, o Padre Tonhão, Vigário da Diocese de Luz/MG: é preciso mudança de comportamento, é preciso ter a coragem de incomodar para defender a vida. Nesse vídeo, o registro do anúncio das maravilhas da região, da denúncia feita por Padre Tonhão das ameaças a esse Santuário e da esperança na coragem de todas as pessoas de bem e de todas as forças vivas da sociedade de colocarem-se como romeiros e romeiras da mãe terra e da irmã água, “das nascentes do São Francisco às terras da justiça.”

*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro, da Cáritas Brasileira, Regional MG e Advogada Popular. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.
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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Incomodar para defender a vida/Dom Mauro/2a Pré-Romaria/XXI Romaria/Água...





Incomodar para defender a vida. Dom Mauro na 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de MG, em São Roque de Minas. 1ª Parte. 05/8/2018.

 No Santuário Sagrado Natural da Serra da Canastra, bem próximo às nascentes do Rio São Francisco, no município de São Roque de Minas, foi realizada a 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de MG. A espiritualidade e a mística dessa XXI Romaria foram vivenciadas nesse espaço de luta e resistência pela vida em toda sua biodiversidade, na lembrança da importância do cuidado com a mãe terra e com a irmã água e do respeito a todas as criaturas que delas dependem para sobreviver, especialmente tantos irmãos e irmãs das Comunidades Tradicionais Canastreiras, que sofrem a opressão e as injustiças do capitalismo que, em detrimento da vida, insiste em expulsar pessoas, envenenar a mãe terra e poluir as águas, o ar, destruir vidas e a vida. Nesse vídeo, a voz de Dom Mauro Morelli, Bispo Emérito da Diocese de Caxias do Sul, RJ e Bispo Missionário na Serra da Canastra, fazendo ressoar o clamor pelo respeito à mãe terra, à irmã água e tudo o que abrigam e sustentam. Voz profética de quem coloca-se ao lado dos pobres e oprimidos contra a ganância das mineradoras, instrumentos a serviço do capital e dos capitalistas, que só podem ser combatidos com a coragem da luta necessária por transformação e libertação, com a coragem de incomodar e provocar as mudanças necessárias que o Evangelho de Jesus de Nazaré exige, com urgência; exigência esta que fará acontecer o amanhecer de um novo tempo. A caminhada da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais inspira-se no tema e no lema dessa Romaria: “Das Nascentes do São Francisco às Terras da Justiça”; “Cuidando da Mãe Terra e da Irmã Água”. A culminância da XXI Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais acontecerá na cidade de Lagoa da Prata, Diocese de Luz/MG, no dia 16 de setembro de 2018, das 6h às 15h.
*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro, da Cáritas Brasileira, Regional MG e Advogada Popular. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.
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