terça-feira, 31 de julho de 2018

Cristiano, do MTL, Santa Vitória/MG – Ameaçado de morte por lutar pelo d...

Cristiano, do MTL, de Santa Vitória, no Triângulo Mineiro, MG: ameaçado de morte por lutar pelo direito à terra. 24/5/2018.

É preocupante o que vemos no Brasil pós-golpe: retirada de direitos de trabalhadoras e trabalhadores, violência acirrada no campo e na cidade, aumento do número de pessoas em situação de miséria, desemprego crescente, o desrespeito à liberdade individual, intolerância... A violação dos direitos fundamentais que garantem a dignidade humana alcança índices assustadores. É a lógica da opressão do capital tentando se firmar. É preciso fortalecer a resistência e a unidade na luta por justiça social, justiça agrária, justiça ambiental, enfim por direitos. Várias ações nesse sentido foram desenvolvidas no 2º Seminário do Programa de Proteção aos Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos realizados em Belo Horizonte, MG, de 22 a 25 de maio de 2018. O Seminário contou com a participação de integrantes de movimentos sociais, pastorais sociais, de instituições públicas e privadas, pesquisadores, representantes de organizações da sociedade civil, entre outros. Com o tema “Pelo direito de ter direitos”, foram discutidas as ameaças e violências sofridas pelos defensores e defensoras dos direitos humanos; mulheres e homens que, com coragem, lutam contra as injustiças, contra o poder do capital que oprime, explora e destrói vidas. Foram discutidas também estratégias de proteção. Nesse vídeo, frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, conversa com Cristiano Aparecido da Silva, do Acampamento Córrego do Tatu, do MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade), em Santa Vitória, Triângulo Mineiro, que fala da sua militância e das ameaças sofridas nessa luta pela terra e por direitos fundamentais.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 24/5/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.


segunda-feira, 30 de julho de 2018

Daiane, Comunidade Quilombola Baú/MG - Ameaças e violência por lutar pel...

Daiane,
quilombola - Ameaças e violência contra a Comunidade Quilombola Baú, em
Araçuaí, MG, que luta pelo direito ao território. 24/5/2018.

Nesse tempo de desdobramento
do golpe instituído no Brasil em 31/8/2016, em que as forças opressoras do
capital tentam se fortalecer com atitudes de retirada de direitos dos
trabalhadores e trabalhadoras, violência, perseguições, discriminação,
preconceito, entre outras violações de direitos, mais que nunca tornam-se
necessárias a mobilização popular e o fortalecimento de ações concretas de
defesa aos direitos humanos e, em especial, de proteção aos que lutam contra as
diversas formas de injustiça, defensores e defensoras dos direitos humanos. De
22 a 25 de maio de 2018, aconteceu em Belo Horizonte, MG, o 2º Seminário
Estadual de Programa de Proteção aos Defensores e Defensoras dos Direitos
Humanos, com a realização de várias atividades. Participaram desse Seminário
representantes de diversos segmentos da sociedade, entre eles, integrantes de
movimentos sociais, pastorais sociais, de instituições públicas e privadas,
pesquisadores, representantes e organizações da sociedade civil. Com o tema
“Pelo direito de ter direitos”, foram discutidas as ameaças e violências
sofridas pelos defensores e defensoras dos direitos humanos; mulheres e homens
que, com coragem, lutam contra as injustiças, contra o poder do capital que
oprime, explora e destrói vidas. Foram discutidas também estratégias de
proteção. Nesse vídeo, frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI,
conversa com Daiane Santos das Neves, quilombola da Comunidade Quilombola Baú,
no município de Araçuaí, região do Médio Jequitinhonha, em Minas Gerais. A região
é marcada por constantes ameaças e violências contra os quilombolas que vivem
no território há centenas de anos e lutam pelo direito a esse território que
lhes foi roubado.

Reportagem em vídeo de frei
Gilvander Moreira.
Edição de Nádia Oliveira, da
Equipe de Comunicação da CPT-MG.


Belo Horizonte/MG,
24/5/2018.


domingo, 29 de julho de 2018

Marlene, defensora dos Direitos Humanos em MG, ameaçada de morte, mas se...

Marlene, geraizeira do Vale das Cancelas, no Norte de Minas Gerais, defensora dos Direitos Humanos, ameaçada de morte, mas segue na luta. 23/5/2018.

Aconteceu em Belo Horizonte, MG, de 22 a 25 de maio/2018, o 2º Seminário Estadual do Programa de Proteção aos Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos ameaçados de morte simplesmente por estarem lutando pela superação das injustiças sociais e ambientais. O Seminário contou com a participação de um expressivo número de pessoas, entre elas integrantes de movimentos sociais, pastorais sociais, de instituições públicas e privadas, pesquisadores, representantes e organizações da sociedade civil. Com o tema “Pelo direito de ter direitos” foram discutidas as ameaças e violências sofridas pelos defensores e defensoras dos direitos humanos e estratégias de proteção.
Nesse vídeo, reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, que conversa com Marlene Ribeiro de Souza, geraizeira do Território Geraizeiro do Vale das Cancelas, do norte de MG. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 23/5/2018.

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#FreiGilvander


domingo, 22 de julho de 2018

Luta de carroceiros/as de BH/MG: Trabalho e respeito aos cavalos e éguas...

Luta de carroceiros/as de BH/MG: o direito de
trabalhar e respeito aos cavalos e éguas. 6ª Parte. 07/7/2018.

Quem procura conhecer melhor a realidade dos carroceiros e carroceiras
de Belo Horizonte/MG, seu modo de ser, de viver e de relacionar com os cavalos
e éguas que puxam suas carroças, logo percebe a injustiça do Projeto de Lei
142/79 que tem como objetivo criminalizar a categoria, justificando maus tratos
aos animais, e, sob esse álibi, substituir os cavalos por motos para puxar as
carroças. Esses trabalhadores e trabalhadoras têm muito entranhada em sua
atividade a defesa e a proteção dos cavalos e éguas e têm com esses animais uma
relação de afeto e cuidado como se fossem membros de suas famílias. Sabem que
precisam desses parceiros e parceiras saudáveis, bem cuidados, para dar
movimento à carroça, tornar possível o trabalho e garantir seu próprio sustento
e/ou da família. Carroceiros e carroceiras são a favor da fiscalização para que
os animais sejam bem tratados e sugerem que companheiros e companheiras que
estiverem em desacordo com essa exigência sejam acompanhados e orientados para
que possam retomar à atividade com novo comportamento, de forma a ter
assegurado o direito ao trabalho. Estima-se que em Belo Horizonte tenha 10 mil
carroceiros e carroceiras que, com dignidade, desse trabalho sobrevivem, além
de contribuírem com o serviço de limpeza urbana e com o meio ambiente. É uma
grande injustiça e um total desrespeito à sua tradição, aos seus saberes, serem
tratados como descartáveis, eles que são verdadeiro patrimônio cultural da
capital mineira. Carroceiras e carroceiras e uma grande Rede de Apoio dizem NÃO
ao PL 142/2017 e apoiam a fiscalização da Prefeitura em relação aos cuidados e
respeito com os animais. Carroceiros e carroceiras querem construir, junto com
a Prefeitura de Belo Horizonte, uma política pública efetiva que garanta o
direito ao trabalho dos carroceiros e carroceiras e as condições adequadas de
vida para todos os animais.

* Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do
CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG,
07/7/2018.

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Direitos, no link:
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Luta dos carroceiros/as e cavalos em BH/MG: pelo direito de existir na c...

Luta dos carroceiros/as, cavalos e éguas em BH/MG: pelo direito ao modo de viver e pelo direito de existir na cidade. 5ª Parte. 07/7/2018.

Pelas ruas de Belo Horizonte e cidades da Região Metropolitana, assim com em muitas cidades brasileiras, ao som ensurdecedor de motores de veículos diversos, mistura-se o som quase que inaudível, mas cadenciado e harmônico, das carroças e dos cavalos e éguas. Homens e mulheres em suas carroças puxadas pelos animais transportam entulhos diversos, restos de construção e até mesmo pequenas mudanças. As carroças com os carroceiros, carroceiras, cavalos e éguas fazem parte da história de Belo Horizonte e foram fundamentais na sua construção. Carroceiros e carroceiras formam uma Comunidade Tradicional, rica em sua cultura, em seus saberes, e, por isso também, devem ser respeitados. Se no grupo há os que realizam essa atividade por falta de oportunidades, muitos são os que escolheram a profissão ou dão continuidade ao ofício aprendido com os pais e dependem da atividade para o sustento da família. Para os legítimos carroceiras e carroceiras, não se trata de uma profissão apenas, mas de uma tradição cultural baseada na relação de afeto que existe entre o carroceiro, a carroceira e o cavalo ou a égua, a cultura da roça mesmo, de verdadeira integração. Entretanto, essa cultura roceira não pode ser justificativa para que esse modo de ser, de viver e de trabalhar seja descartado em nome do progresso, e, por que não dizer, em nome do lucro ambicionado por trás das articulações que têm como objetivo criminalizar carroceiros e carroceiras e substituir as carroças por motocicletas. Homens e mulheres, carroças, cavalos e éguas têm, sim, todo direito de existir na cidade, sua roça, e fazer ressoar sobre o asfalto o som do seu trabalho, a garantia de sua sobrevivência, de sua dignidade. Carroceiras e carroceiras e toda uma Rede de Apoio dizem NÃO ao PL 142/2017 e apoiam a fiscalização da Prefeitura em relação aos cuidados e respeito com os animais. Carroceiros e carroceiras querem construir, junto com a Prefeitura de Belo Horizonte, uma política pública efetiva que garanta o direito ao trabalho dos carroceiros e carroceiras e as condições adequadas de vida para todos os animais.

* Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 07/7/2018. * Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos. 





segunda-feira, 16 de julho de 2018

Tiãozinho da CPT e da Bio-Saúde. Vídeo inédito - Em BH/MG: Luta pela saú...

Tiãozinho da CPT e da Bio-Saúde - Vídeo inédito - Em Belo Horizonte/MG: Luta que continua. Serviço à saúde. 4ª Parte – 30/12/2018.

Vídeo inédito de Tiãozinho, gravado por frei Gilvander Moreira, no dia 30/12/2017 e editado em 14/7/2018, um dia após a passagem definitiva de Tiãozinho para a vida plena. Este vídeo é a 4a parte do Documentário feito em vídeo, por frei Gilvander, sobre a trajetória de luta, fé e vida de Sebastião Clemente de Souza, o Tiãozinho das CEBs, da CPT, do STR (Sindicato dos Trabalhadores Rurais) de João Pinheiro e Brasilândia e da Bio-Saúde BH/MG. Que beleza de história de vida e de luta que Tiãozinho tem! Bem-aventurado é o Tiãozinho, que teve sempre fome e sede de justiça e lutou pela partilha do pão! Bem-aventurado é o Tiãozinho, pela pureza do seu coração, que o faz, agora, contemplar, face a face, o Deus da Vida, com o sorriso de verdadeiro discípulo de Jesus Cristo e profeta da causa dos injustiçados do campo e da cidade. Bem-aventurado é o Tiãozinho, que combatendo a opressão e as injustiças, defendendo a vida de irmãos e irmãs, da Mãe terra, da Irmã água e de toda a criação, se fez construtor do Reino de Justiça e, agora, é acolhido, na vida plena pelo Deus da Vida, como filho muito amado. Bem-aventurado é, é e será sempre, o Tiãozinho, que sofreu perseguições por causa da justiça e desfruta agora da glória luminosa do Reino do céu! Bem-aventurado é Sebastião Clemente de Souza, o Tiãozinho, que continua sendo luz e sal, presente em nós, na luta que continua pela construção do Reino de Deus aqui na terra... de justiça e fraternidade.
* Documentário em vídeo de frei Glvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. 4ª Parte.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 07/7/2018.



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terça-feira, 10 de julho de 2018

Acampamento Cigano do Bairro Cascata, em Ibirité, MG: clamor por direito...

Acampamento Cigano do Bairro Cascata, em Ibirité, MG: clamor por direitos. 1ª Parte. 07/7/2018.

Representantes do Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva (CEDEFES), da  Comissão Pastoral da Terra/MG (CPT), do Kaipora – Laboratório de Estudos Bioculturais da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG ) – Unidade de Ibirité - e da Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares/MG (RENAP-MG), visitaram, no dia 07 de julho de 2018, o Acampamento Cigano do Bairro Cascata, em Ibirité, Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG, a convite do Sr. Ígor, uma das lideranças desse Acampamento Cigano.
A situação das 35 famílias que vivem no Acampamento Cigano do Cascata, em Ibirité, é crítica e extremamente preocupante. Localizado próximo ao Córrego Cascata, totalmente poluído, o Acampamento está montado  em terreno onde o esgoto corre a céu aberto, sem o serviço de coleta de lixo e de saneamento básico, e as famílias, constituídas por muitas crianças, jovens e idosos,  estão expostas a  doenças e em situação de extrema vulnerabilidade social. A sobrevivência dessas famílias depende basicamente do serviço dos ciganos como carroceiros que, como eles mesmos dizem, “um dia tem serviço, no outro não tem” e do que recebem do  Bolsa-Família. Alimentam-se, muitas vezes, de restos trazidos do “Sacolão”, em suas carroças, para alimentar os animais. Separam frutas, verduras e legumes que julgam estar ainda bons para o consumo e repartem entre si. Uma cena  humilhante, que fere totalmente o princípio da dignidade humana.
Para as crianças, nenhum espaço para as felizes experiências da infância, cheia de brincadeiras, já que o espaço não oferece condições para essa liberdade. Para os jovens, a angústia de uma realidade que lhes rouba os sonhos e as esperanças. Para os adultos, pais e mães, a sensação da impotência, da fragilidade. Para os idosos, a dor de toda uma história ferida, desrespeitada em sua cultura, em suas tradições. O que se vê claramente é a marca do cruel abandono dessas famílias pelo Poder Público, municipal e estadual, que não respeita seus direitos  como Povos Tradicionais e como cidadãos e cidadãs, com direito à saúde, à educação, à assistência social, à segurança e, acima de tudo, direito a um terreno onde possam levantar suas barracas e viver em paz.
A Comunidade Cigana do Cascata, em Ibirité, MG, e toda a Rede de Apoio constituída em função da luta em defesa dos Povos Ciganos de Minas Gerais, reivindicam, firmemente, que seja assegurado a essas famílias do Acampamento Cigano do Cascata, e de todos os Acampamentos Ciganos de Ibirité, o direito à terra, com terreno adequado,  onde possam fincar suas tendas e ter acesso à água, à energia elétrica, a banheiro, de forma a viverem com a dignidade a que têm direito. Exige-se, com urgência, o cumprimento de direitos garantidos aos Povos Ciganos na Constituição Federal e na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que foi assinado pelo Brasil em 2002 e entrou em vigor em julho de 2003.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Ibirité, MG, 07/7/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.



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