quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Famílias das Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte, tiveram casas dest...







Famílias das Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte, tiveram casas destelhadas. Ajude! 24/11/2018.

Muitas famílias das Ocupações-comunidades da Izidora em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG (Rosa Leão, Esperança, Vitória e Helena Greco) tiveram suas casas destelhadas pelas fortes chuvas e fortes rajadas de ventos nos últimos dias. Nesses últimos dias, fortes temporais causaram destruição e até mesmo mortes na cidade de Belo Horizonte. Na região da Izidora, em Belo Horizonte e Santa Luzia, muitos moradores tiveram suas casas destelhadas, entre outros estragos, e passam por sérias dificuldades. São famílias sem recursos financeiros para colocar novas telhas ou endividadas por tentar fazer os reparos necessários, sem condições de quitar as dívidas, já que o pouco que ganham é insuficiente até mesmo para sua sobrevivência diária. Essas famílias precisam de ajuda urgente e contam com a solidariedade de pessoas de boa vontade para que, dentro do menor prazo possível, possam reconstruir o telhado de suas casas e retomar sua rotina de luta e resistência com o abrigo necessário. Nesse vídeo, o depoimento de moradores das Ocupações-Comunidades da Izidora sobre os estragos causados pelos temporais, suas dificuldades, seu apelo. Entre os depoimentos, também a intervenção de Charlene, da coordenação da Ocupação-Comunidade Rosa Leão, que fala da situação da Ocupação após os temporais e muito nos sensibiliza ao falar também do apoio à luta das 450 famílias do Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST) em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, e da ajuda que essas famílias prestaram às Ocupações- Comunidades da Izidora, em tempos ainda mais difíceis de resistência, fornecendo-lhes grande quantidade e variedade de alimentos produzidos nas terras dos Acampamentos. Muitas famílias da região da Izidora, em Belo Horizonte, MG, precisam de socorro urgente. Faça a sua parte nessa corrente de solidariedade.

Quem puder ajudar as famílias das Ocupações da Izidora, favor entrar em contato com:
*Josi (Ocupação Helena Greco) - WhatsApp: 0xx31 98748 1736 *Charlene - (Ocupação Rosa Leão) - WhatsApp: 0xx31 98575 5745 *Édna - (Ocupação Esperança) - WhatsApp: 0xx31 98541 2758
*Lu - (Ocupação Vitória) - WhatsApp: 0xx31 98965 6115

ou com frei Gilvander (gilvanderlm@gmail.com)

“Solidariedade é o amor em movimento.”

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 24/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

domingo, 18 de novembro de 2018

Povo Indígena Kiriri no MPF, em Pouso Alegre, MG: A conquista da terra é...







Povo
Indígena Kiriri no MPF: Para os Povos Indígenas, a conquista da terra é vida.
06/11/2018.

Lideranças e apoiadores do
Povo Indígena Kariri, da Aldeia Indígena Kiriri, em Caldas, MG, em retomada de
terras do Governo do Estado de Minas Gerais, em nome da UEMG (Universidade do
Estado de Minas Gerais), participaram, no dia 06/11/2018, de reunião no
Ministério Público Federal, em Pouso Alegre/MG, para discutir a situação da
tribo Kiriri . Atualmente, 38 índios ocupam uma área destinada à Universidade
do Estado de Minas Gerais (UEMG) em Caldas (MG). Segundo o MP, já foi feito um
pedido de suspensão da liminar que dava a reintegração de posse à UEMG. O caso
está na justiça desde março de 2017, quando os índios chegaram do interior da
Bahia ao Sul de Minas. Em outubro de 2018, eles receberam um novo mandado de
reintegração de posse que determinava que saíssem do local até o fim de
outubro. Segundo a Professora Joana Beatriz Barros Pereira, Diretora da UEMG em
Caldas, sul de Minas, que na reunião representou a Reitora da Universidade,
Professora Lavínia Rosa Rodrigues, a área de 60 hectares deve permanecer com a
tribo. Uma nova reunião de conciliação deve ser marcada entre os kiriri e o
Governo do Estado para definir os detalhes do acordo de cessão das terras.
*Reportagem em vídeo de frei
Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora
da CPT-MG. Pouso Alegre/MG, 06/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
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Direito à terra é de quem nela trabalha: Quilombo Campo Grande/MST/Campo...





O direito à terra é de quem nela trabalha. Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio, sul de MG: Despejo, não. 3ª Parte. 07/11/2018.

Determinação judicial absurda, injusta, imoral e inconstitucional de reintegração de posse, autorizada na quarta-feira, 07/11/2018, coloca o Quilombo Campo Grande, constituído de 11 Acampamentos do MST, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, sob ameaça iminente de despejo. São, aproximadamente, 500 famílias que vivem e trabalham há quase 20 anos, onde antes só tinha monocultura da cana para produção de álcool e açúcar, cujas terras ficaram improdutivas após a falência da Usina Ariadnópolis, em 1983. Apenas entre 2017 e 2018, as famílias sem terra, do Quilombo Campo Grande, produziram mais de 8.500 mil sacas de café, 55 mil sacas de milho e 500 toneladas de feijão, além de uma diversificada produção de hortaliças, verduras, legumes, galinhas, porcos, gado e leite, tudo produzido sem uso de agrotóxicos, oferecendo assim uma alimentação saudável aos consumidores além de movimentar a economia da cidade de Campo do Meio e região, no sul de Minas Gerais. As famílias vivem na área da usina falida Ariadnópolis, reivindicada pelo espólio da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), que encerrou suas atividades em 1996, e ainda possui dívidas trabalhistas que ultrapassam R$ 300 milhões de reais. As terras valem em torno de 90 milhões de reais. A comunidade já havia conquistado do Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a assinatura de dois decretos de desapropriação de duas áreas da Ariadnópolis para fins de Reforma Agrária. Entretanto , um lobby de deputados ruralistas e do agronegócio conseguiu junto ao poder judiciário a derrubada dos decretos de desapropriação e um juiz substituto da Vara Agrária de Minas decidiu restabelecer Liminar de Reintegração. Um absurdo jurídico e inconstitucional. A terra é sagrada e o direito à terra é de quem nela trabalha. As famílias que vivem no Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos de Sem Terra do MST), a partir da terra, constroem sua vida com dignidade, exercitando sua cidadania, gerando renda, na luta coletiva do dia a dia e nas relações com a sociedade em geral. Luta e resistência se fortalecem com grande Rede de Apoio e Solidariedade aos Sem Terra de Campo do Meio. Nesse vídeo, a 3ª parte da reportagem feita em frente ao Fórum da Comarca de Campos Gerais, onde aconteceu grande mobilização popular em defesa do Quilombo Campo Grande, com depoimentos de Sem Terra e apoiadores, no dia da audiência em que foi confirmada a decisão judicial de reintegração de posse, no dia 07 de novembro de 2018.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campos Gerais, 07/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Quilombo Campo Grande (MST) em Campo do Meio, sul de MG: Despejo, não. 1...





Quilombo Campo Grande (MST) em Campo do Meio, sul de MG: Terra pra quem nela trabalha. Despejo, não. 1ª Parte. 07/11/2018.

Cerca de 500 famílias do Quilombo Campo Grande, constituído de 11 Acampamentos do MST, em Campo do Meio, sul do estado de Minas Gerais, há 20 anos ocupando, trabalhando e produzindo a terra, estão sob ameaça de despejo iminente, depois de decisão judicial favorável à reintegração de posse, em audiência realizada no Fórum de Campos Gerais, MG, no dia 07/12/2018. Um desfecho inaceitável para um dos conflitos agrários mais antigos do país. As 500 famílias dos 11 Acampamentos tiveram do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a promessa de tornar o Quilombo um assentamento, mas foram surpreendidas por essa nova ameaça de despejo. O Governador Pimentel assinou decreto desapropriando por interesse social os 3.900 hectares do latifúndio da ex-usina Ariadnópolis visando assentar as 500 famílias que há 20 anos ocupam o mega latifúndio da Ariadnópolis, mas o poder judiciário impugnou o decreto e, pior, levantou Liminar de Reintegração de posse, uma injustiça que clama aos céus. As 500 famílias do Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, sul de MG, já contam com infraestrutura de energia elétrica, casas de alvenaria e produzem uma grande diversidade de produção agroecológica, como café, muitas variedades de milho, feijão, hortaliças, frutas, sementes orgânicas, gado, galinhas, porcos, além de remédios naturais, produzidos com plantas medicinais por eles/elas cultivadas. A safra anual do café Guaií, cuja marca é conhecida em todo o Brasil e também no exterior, chegou a 510 toneladas por ano. Essas 500 famílias geram, com seu trabalho, soberania alimentar, não apenas para quem produz e vive na terra, mas também para milhares de pessoas do município de Campo do Meio e da região, que passaram a ter acesso a um alimento saudável, sem veneno e de qualidade. Os 11 acampamentos também geram distribuição de renda. A terra traz dignidade para cerca de 500 famílias, mais de 2.000 pessoas. É injusta, imoral, extremamente desumana e inaceitável essa decisão judicial que ignora toda uma história de luta pela terra, de resistência, de trabalho, de construção de cidadania e dignidade para atender interesses de grandes fazendeiros, políticos e empresas do agronegócio da região. As 500 famílias vivem na área da falida usina Ariadnópolis, da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), que encerrou suas atividades em 1996, embora ainda possua dívidas trabalhistas que ultrapassam R$ 300 milhões de reais. Nesse vídeo, a primeira parte de registro feito com depoimentos de Sem Terra e apoiadores em mobilização à porta do Fórum da Comarca de Campos Gerais, onde foi realizada a audiência em que foi confirmada a ação de reintegração de posse, no dia 07 de novembro de 2018.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campos Gerais, 07/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

domingo, 11 de novembro de 2018

Barragem de Itaipu, no oeste do Paraná, viola direitos de Povos Indígen...





Barragem de Itaipu, no oeste do Paraná, viola direitos de Povos Indígenas Guarani. 1a Parte - 16/10/2018.

A maior hidrelétrica do mundo em termos de geração de energia, Itaipu, localizada no rio Paraná, entre o Brasil e o Paraguai, com 36 anos de funcionamento, apesar da imensa riqueza gerada nessas três décadas, foi incapaz, até hoje, de saldar a dívida que gerou com a remoção de 47 comunidades indígenas guarani para a formação de uma imensa barragem, lago artificial. A hidrelétrica e barragem de Itaipu tem um nome em língua guarani que significa “pedra que canta”, e foi construída em pleno território indígena, em lugar onde, há séculos, os cronistas e historiadores registram a presença de grupos guarani. Estima-se que quase 100 comunidades guarani – falantes dos dialetos nhandeva (conhecidos como Avá-Guarani) e mbya – sofreram o impacto da instalação da usina, e a imensa maioria delas até hoje não recebeu compensação adequada pelos territórios tradicionais que perderam: mais de 80 mil hectares, só do lado brasileiro, segundo cálculos de estudiosos. E esse fato se agrava ainda mais: além de não terem cumprido com suas obrigações legais pelo alagamento do território indígena, a empresa continua desrespeitando os direitos do Povo Indígena Guarani e, mais que isso, persegue, humilha, ameaça, violenta, negando-lhes, sobretudo, o direito ao território que lhes pertence por legítimo direito. Com sua população significativamente diminuída, os indígenas guarani seguem em resistência na luta por seus direitos, apesar da grande dificuldade de sobrevivência, uma vez que lhes são negados o direito ao trabalho, o acesso às políticas públicas, entre outros direitos fundamentais. Esse vídeo registra a primeira parte do depoimento/denúncia de Júlia Navarro, Assessora Jurídica da Comissão Guarani Yvyrupa (CGY), llson Soares, Cacique da Aldeia Tekoha Y'Hovy, em Guaíra/PR e de Oscar Benitez, Cacique Ava Guarani , de Itaipulândia/PR, que participaram da reunião da Comissão Nacional de Defesa dos Defensores de Direitos Humanos e enfrentamento à criminalização dos Movimentos Sociais, em Brasília/DF, no dia 16/10/2018 e denunciaram a situação de injustiça, violência e opressão sofridas pelas aldeias do Povo Indígena Guarani, na região oeste do Paraná, praticadas e/ou motivadas por latifundiários do agronegócio da região e por grupos ligados à Itaipu.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Brasília/DF, 16/10/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.